A cidade de Petrópolis no estado do Rio de Janeiro faz jus a sua fama real. A começar pelos 70kms entre ela e a cidade do Rio, que oferece uma paisagem vertiginosamente bonita, com curvas sinuosas e natureza abundante.
Dentre as atrações da cidade destaca-se o Palácio do Museu Imperial, com seu jardim multicolorido de flores e formas que oferece alento para os visitantes que acham que na cidade só faz frio, durante as férias de janeiro a temperatura é elevada.
O museu surgiu a partir da compra da Fazenda Córrego Seco por D. Pedro I, que pretendia construir o Palácio da Concórdia, mas que a deixou de herança para D. Pedro II que a fez de sua residência de verão.
Para seguir seus planos D. Pedro II criou Petrópolis em 16 de março de 1843 e iniciou a construção do palácio entre 1845 a 1862.
Em sua trajetória o espaço foi alugado pela Princesa Isabel em 1889 para abrigar o Colégio Notre Dame de Sion e em seguida o Colégio São Vicente de Paula. Alcindo de Azevedo Sodré foi o propulsor do projeto que mais tarde seria assinado pelo Presidente Getúlio Vargas, nascendo assim, o Museu Imperial de Petrópolis em 16 de março de 1943. Alcindo foi o primeiro diretor do Museu.
Ao adentrar pelo jardim se chega a escadaria da entrada principal onde a construção neoclássica com fachada de cores delicadas, convida os visitantes a entrar. Logo na porta, são oferecidas pantufas que devem ser utilizadas por todo o prédio, com o intuito de proteger os assoalhos e pisos em mármore Carrara. Em seguida é obrigatório deixar bolsas e mochilas no guarda-volumes, além de ser proibida a entrada com câmeras. Apesar de manter todas as características estruturais de origem, há o detalhe das câmeras de segurança por toda parte, além dos olhares atentos dos funcionários.
Apesar de toda burocracia, o visitante percebe a importância da conservação desse patrimônio através do carinho e da responsabilidade com que é tratado.
Desfrutar da história em detalhes da vida da família real brasileira dá uma pontinha de orgulho, pois ao conhecer o Museu, percebemos que não somos um país sem memória, e portanto, com todas as possibilidades, de num futuro bem próximo, atingirmos um grau superior de cidadania através da valorização de nossas raízes.
O museu fica na Rua Imperatriz, 220, Centro de Petrópolis – Rio de Janeiro, funciona de terça a domingo das 11:00 as 18:00, o ingresso custa R$ 8,00 estudantes pagam metade e famílias ganham desconto especial.fonte: www.museuimperial.gov.br
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